sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O Potencial de Repouso e a Bomba de Sódio e Potássio


Para que uma célula mantenha o potencial de repouso de sua membrana, a separação dos íons deve ser constante. Como vimos, as forças da difusão e eletrostática são capazes de equilibrar os íons Potássio e Cloro, dentro e fora da célula respectivamente. Entretanto o mesmo não ocorre com o Sódio. Ele possui estas duas forças o “empurrando” para dentro da célula.

Uma experiência foi feita para se observar como tal processo funciona. Utilizou-se o axônio da Lula, considerado o maior da natureza. Colocou-se o axônio numa solução salina, muito parecida com a água do mar. Nesta solução encontravam-se íons de Sódio carregados radioativamente. Depois de um certo tempo observou-se o axoplama (citoplasma do axônio) da Lula. Através da radioatividade detectou-se que houve um certo influxo de Sódio para o interior da membrana. Mas a quantidade se mantinha constante. Para isso seria necessário que houvesse algo que bombeasse o Sódio para fora, contra seu gradiente de concentração.

A bomba de Sódio e Potássio consiste numa proteína incrustada na membrana plasmática. Ela necessita de energia na forma de ATP para funcionar. Na verdade 40 % do metabolismo celular são utilizados para o funcionamento desta bomba capaz de expulsar três moléculas de Sódio do interior da célula a capturar duas moléculas de Potássio do seu exterior. Tal processo ocorre de forma contínua. Além da bomba de Sódio e Potássio, existe outro mecanismo que controla a entrada e saída de moléculas destas células. São os chamados “canais iônicos”

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